Poema do final de Maio
"É onde se esgotam as lágrimas,
Que tu chegas, de mansinho,
Noite, lua, penumbra, breu,
Mesmo sem luz a abrir caminho
Limpas em mim o triste véu.
E assim, calmo descanso da alma,
Realidade estrelada, sem céu,
É este sonho veloz que acalma,
Abrigo calado, para sempre meu."
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