Onde nos perdemos?
Onde nos reencontramos?
Cada decisão aproxima-nos de algo que desejamos e afasta-nos de coisas que tínhamos como garantidas. E às vezes dou por mim, cambaleante, com medo que o baralho de cartas caia sobre si próprio, receando dar o passo em frente e evitando ao máximo dar um passo para trás.
Tudo o que aqui figura, de forma mais ou menos explícita, mais ou menos pensada, mais ou menos consciente, é tão auto-biográfico que me assusto... Comigo própria, com as interpretações, com a multiplicidade de siginificados que cada palavra transporta.
Neste ciclo infindável de acções e pensamentos, interdependentes, incessantes, ébrios, custa entender onde ficamos nós, sem cedências nem condicionantes, comandados simplesmente pela vontade própria.
Como é possível que estas mãos fracas tenham construído uma gaiola de aço e vidro?