É tarde, estou a ver o Padrinho II e a cair de sono.
O jovem Vito está prestes a fazer a tal proposta que ninguém pode recusar.
Eu estou a aprender que não se pode confiar em ninguém e a adaptar esse valoroso conselho à escala do meu quotidiano, e ao de todos os leitores que, presumo, também não fazem parte da Máfia, nem andam por aí aos tiros, em vendettas, ou a cobrar dinheiro para oferecer protecção.
Bang, bang, bang. E o desgraçado morre de uma forma teatral e sanguinária.
E minutos depois já está o Vito agarrado aos filhos, sentado ao lado da mulher que deve ser boa a fazer pasta e a parir e a ficar calada, tranquilo como se não tivesse acabado de "enfiar 3 balázios" num gordo na escada de um prédio.
No meu quotidiano ainda não ocorreu que me tentassem balear, embora esteja eu agora ciente que há palavras que dilaceram como balas, intrigas que nos minam como veneno, acções que nos denunciam como uma impressão digital na arma do crime.
4 comentários:
Só houve um "Padrinho" que eu vi (aquele em que matam o cavalo...), mas às vezes podemos tirar algumas lições dos argumentos, desde que não os interpretemos ao extremo. Na vida nada é 8 nem 80... e no final nem sempre as coisas correm bem ou mal consoante somos bons ou maus. Mais importante que as palavras, as intrigas ou as acções, é a nossa consciência. :)
Sim :) como é bom deitar a cabeça à noite na almofada e dormir descansado!
Só quero dizer que é um grande blog você tem aqui! Eu estive por aí por bastante tempo, mas finalmente decidiu mostrar o meu apreço pelo seu trabalho! Polegares para cima e mantê-lo ir!
Agradeço o incentivo :) pretendo manter o blog vivo e de boa saúde por muito tempo, esteja a inspiração sempre por perto!
:)
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