Ontem fui verde-clarinho, quase amarelo, quase nada.
Por pouco não fui transparência das horas, desejando a noite.
Hoje fui vermelho-vivo, cadente nas nuvens de fim de tarde,
Adormecendo como laranja-ténue e rasgo de preguiça lilás.
Amanhã serei o que o Sol me trouxer, sem medo dos tons neutros
Ou do fulgor das obscenas temperaturas cromáticas.
No final serei sempre aquele arco-íris que a chuva traz,
Véu de tonalidades desencontradas na luz mutante dos dias.
1 comentário:
Arco-íris…! Aquela coisa qu tuda a gente diz saber d onde vem mas que eu nunca soube muito bem entender…
Mas uma cisa é mais do que certa: trazem uma certa magia quando aparecem.
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