Às vezes o tempo passa e qualquer coisa se perde, inesperadamente, nas curvas do caminho.
Chego a casa e deixo-me cair na superfície macia, com um cansaço de 100.000 anos de trabalho, a cabeça pesada de teorias sobre a redenção do mundo. De repente, o universo parece um exíguo espaço, onde quase todos são sombras sem alma, percorrendo um percurso ancestral e inútil.
Hoje não tenho paciência para coloquialidades e subterfúgios.
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