Ainda hoje tenho medo do escuro.
Já não preciso de luz de presença nem de deixar a porta entreaberta.
Já não creio que se esconda alguém debaixo da cama ou que os vultos da cadeira e da estante sejam monstros à espera de um momento para me roubarem os sonhos felizes.
Mas no escuro as coisas mudam de aparência, surgem de outra forma. Acho que algumas verdades são fluorescentes.
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