Os fins do mundo


Mais uma vez, parece que o mundo vai acabar.
Nessa inusitada eventualidade aqui fica o meu "até sempre", para os que acreditam na vida após a morte, e o meu "adeus para sempre" para os outros. Regra geral, foi um prazer.
Por via das dúvidas, o meu conselho é que programem o despertador e se preparem para os compromissos de amanhã na mesma, 21 de Dezembro será apenas mais um dia para o comum mortal e uma fonte de imenso lucro para determinados promotores de uma "pseudociência" (o habitual, portanto).
Desde inundações cataclísmicas até colisões de asteróides, parece que os pobres Maias previram tudo. Eu conto safar-me com um chapéu de chuva da loja do chinês e umas botas de cano alto.
Por todas as razões, inclusivé porque ainda não visitei a famosa Chichén Itzá, porque conto regressar a Paris, porque não escrevi um livro, porque ainda não tenho filhos e porque nunca tive um cão espero sinceramente que o mundo não termine. Seria um fracasso pessoal.Assim, declaro aqui publicamente (para a meia dúzia de almas que ainda se demoram neste blog) que me recuso a morrer afogada em águas místicas ou engolida por línguas de fogo ou apedrejada por calhaus celestes. Tenham paciência.

Em todo o caso, um beijinho a todos.

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