Rua cheia e ninguém estranha,
O coração que se despenha,
Triste ser, sem glória, inerte,
Nem sangue verte, desmaia só.
Gente passa e nem repara
No estranho ser que ali tombara
Fosse aquilo habitual
Sem dor nem mal, sem meter dó.
Palpita, ainda, quando enfim
Alguém que ali passava perto
Tropeça nele e só assim
O devolve ao peito aberto.
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