Flauta mágica.
Ouço-a baixinho quando encosto o ouvido ao chão.
O frio da madeira envernizada debaixo de mim. O caos laranja. Uma vasta gama de manchas negras e brancas quando fecho e abro os olhos com força. Uma espiral de tonturas quando tento erguer a cabeça alguns centímetros acima do solo. Estou ébria de cansaço e expectativas mortas.
Pendurei os meus sonhos num cabide qualquer.
Volto a vesti-los amanhã, depois da curta noite.
A distância até à cama repugna-me e entristece-me.
Faço da minha ingenuidade almofada.
Boa noite a todos.
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