Nem sei como dizê-lo... Apetece-me escrevê-lo em francês, não sei bem porquê, mas a minha ignorância linguística não mo permite.
Sinto falta do teu abraço quente, de saber-te aqui perto, numa telepatia de coisas proibidas e harmoniosas. Quero o sorriso de dois lábios encostadinhos, a tua mão morna de afecto, a dança invisível das nossas expectativas.
Onde tu estás põe-se o sol nas curtas encostas, atrás das árvores altas e das hélices brancas. Onde tu estás correm os animaizinhos pela vastidão dos terrenos, cantam os pássaros nas janelas abertas e respira-se o ar fresco de um quase Inverno.
Onde eu estou vejo isso nos sonhos, antecipo-te nas horas vagas e nas outras todas. Onde eu estou há um vazio de qualquer coisa preciosa e essencial, complexo mundo cheio de coisas mas tão incompleto com a tua ausência.
Quando regressas instala-se a trégua no caos universal. A relatividade relativa das mecânicas coisas da Natureza colapsa e o tempo pára. A noite eleva-se a um nível que os olhos humanos não vêm e que as almas solitárias não adivinham. Os segundos terrestres são os nossos dias de felicidade explosiva, em que os sentimentos se fundem num conceito que não pode ser pronunciado ou escrito.
Vestígios de nós escrevem uma enciclopédia imaterial e eterna, onde o derradeiro significado das coisas se resume a este abraço infinito.
Todos lêem, ninguém compreende.
Permanece a doce ansiedade do teu regresso. Saudade não nostálgica de ter-te aqui. Certeza de amar-te muito além das léguas que nos separam.
Sinto falta do teu abraço quente, de saber-te aqui perto, numa telepatia de coisas proibidas e harmoniosas. Quero o sorriso de dois lábios encostadinhos, a tua mão morna de afecto, a dança invisível das nossas expectativas.
Onde tu estás põe-se o sol nas curtas encostas, atrás das árvores altas e das hélices brancas. Onde tu estás correm os animaizinhos pela vastidão dos terrenos, cantam os pássaros nas janelas abertas e respira-se o ar fresco de um quase Inverno.
Onde eu estou vejo isso nos sonhos, antecipo-te nas horas vagas e nas outras todas. Onde eu estou há um vazio de qualquer coisa preciosa e essencial, complexo mundo cheio de coisas mas tão incompleto com a tua ausência.
Quando regressas instala-se a trégua no caos universal. A relatividade relativa das mecânicas coisas da Natureza colapsa e o tempo pára. A noite eleva-se a um nível que os olhos humanos não vêm e que as almas solitárias não adivinham. Os segundos terrestres são os nossos dias de felicidade explosiva, em que os sentimentos se fundem num conceito que não pode ser pronunciado ou escrito.
Vestígios de nós escrevem uma enciclopédia imaterial e eterna, onde o derradeiro significado das coisas se resume a este abraço infinito.
Todos lêem, ninguém compreende.
Permanece a doce ansiedade do teu regresso. Saudade não nostálgica de ter-te aqui. Certeza de amar-te muito além das léguas que nos separam.
2 comentários:
(suspiros...muitos suspiros...)
é tão bom sentirmo-nos assim =)
:) pois é....
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