Hoje tive um sonho. Um pesadelo. Tantas vezes repetido que quase nem preciso adormecer para sentir o calafrio, a angústia, a profunda e antiga solidão.
Tantas coisas mudam, mas cá dentro outras tantas ficam. Submersas, à espera que a consciência as deixe escapar num momento de maior fraqueza. Um medo que se confirma, que se confirmou, que se estabeleceu perene no meu imaginário, de tal forma que sempre que fecho os olhos a possibilidade de o reviver fica a pairar, como um fantasma, sobre a minha cabeça. Eu ouvi tantas coisas, tantas coisas... E eram todas mentiras.
Só essa verdade ficou, colada ao interior das minhas pálpebras, para sempre.
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