Dias... Se eu pudesse revisitá-los daqui a muitos, muitos anos como seria?
Há pouco tempo descobri, não exactamente perdidos mas quase esquecidos, rascunhos que escrevi há muito tempo e durante muito tempo. Como numa espiral de semanas, meses e anos regressei à Sofia que era e procurei sentir o que ela sentia quando escreveu aquelas palavras. A dor que sentia, lembro-me bem. Como num ciclo, necessário mas tantas vezes injusto, revejo-me nesses momentos melancólicos, mais madura e sensata mas, ainda assim, tão igual à Sofia menina de antigamente.
Desta forma, mais ou menos mágica, no entanto tão concreta como aquelas folhas de papel e aqueles salpicos de tinta a Sofia do passado fala com a Sofia de agora e ambas se compreendem de uma forma única e intemporal.
Redescubro-me e ganho forças para me transformar, mais uma vez, na Sofia do futuro.
1 comentário:
Ainda dizem que as viagens no tempo não podem existir, porque causam paradoxos e tal! Qual quê...
Essa foi uma verdadeira viagem no tempo =)
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