Vitral refractário de mil cores
Esta alma que me habita
E que nunca se esgota
De infinita imprevisibilidade.
Feita de lágrimas e sorrisos
Em vertiginosas transições
Que nem eu entendo.
Um dia sol e no outro lua,
Uma viagem que se repete
Cada manhã como se fosse a primeira
Numa eterna recapitulação da vida.
Sem espaço para o desespero
Recalco toda esta angústia
Para uma sombra de alma
Algures na profundidade da memória.
Resta um esboço de rosto
E um gesto largo de esperança
Tentativa de voltar a ser quem sou
Mas diferente de tudo o que sempre fui.
1 comentário:
agrada-me a ideia de um poema sem rimas ;P
esse sempre foi o meu grande problema nas aulas de portugues :P
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