Passam as horas e eu espero
Olhando de frente o tempo infinito
E o relógio, rude mas sincero,
Corre lesto, indiferente ao meu grito.
O meu sorriso perdeu-se no mar
Numa onda forte que não voltou
Naveguei em lágrimas p'ró encontrar
Mas só vi o monstro que o afundou.
Nem tempo tive p'rá despedida
Tão certeira a seta que me atingiu
Dissipou-se logo ali toda uma vida,
Alma que eu amava e que fugiu.
Sem comentários:
Enviar um comentário